Melhorias implantadas na Acesf proporcionam diversos investimentos na área
De 2013 até agora, Autarquia investiu em diversas obras e projetos, que resultaram em um melhor atendimento aos londrinense.
Os óbitos de Londrina vêm crescendo ano a ano. Em 2015, o número de mortes foi 9,3% maior que em 2012, computando 5.739 óbitos contra 5.250. Para dar conta de todos os atendimentos, com qualidade e modernização, o Município implantou duas melhorias importantes durante a gestão do prefeito Alexandre Kireeff. A taxa de manutenção, regulamentada pelo decreto 1579/2013, com início de arrecadação em junho de 2014, e a implantação de boletos bancários, em dezembro de 2015.
Dos 5.739 óbitos contabilizados em 2015, 3.691 óbitos (64,31%) tiveram os serviços funerários totalmente prestados pela Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf), enquanto os demais 2.048 atendimentos foram transferências para outras cidades. Além disso, dos sepultamentos realizados em Londrina neste ano, 2.860 sepultamentos (49.83%) foram feitos nos 13 cemitérios municipais, sendo cinco urbanos e oito distritais.
Para se ter ideia dos ganhos com a implantação da taxa de manutenção, os rendimentos de 2014 e 2015 giraram em torno de R$ 1,5 milhão. Segundo o superintendente da Acesf, Ademir Gervásio, com esse recurso foi possível realizar várias obras e projetos, entre eles a execução da calçada externa no entorno do cemitério Jardim da Saudade e a ligação da rede de esgoto deste cemitério; reforma dos sanitários dos cemitérios Padre Anchieta, João XXIII e São Pedro, realização de recape asfáltico nos Cemitérios Padre Anchieta e São Paulo, além de outras melhorias que estão em processo de implantação pela autarquia. Também foi adquirido um caminhão com caçamba para fazer a coleta dos resíduos que são gerados nos cemitérios.
Além disso, para implantar a Taxa de Manutenção a Acesf realizou, em 2014 e 2015, o recadastramento dos concessionários de jazigos de todos os cemitérios municipais, que resultou num aumento de 401 inclusões de nome neste período. Em 2012, foram feitas 58 inclusões e, em 2013, 68 inclusões.
Com isso, em três anos, de 2013 a 2015, a inclusão de nomes resultou num rendimento de R$ 266.209,00, quantidade quase 10 vezes maior que o valor arrecadado em 2012, de R$31.617,00. “Além de aumentar de modo significativo a solicitação de nomes nas concessões de uso do terreno, levando a um rendimento maior para a Autarquia, a medida regularizou a situação de muitos concessionários”, destacou o superintendente da Acesf.
Boleto Bancário - A implantação de cobrança, por meio de boleto bancário, para todos os tipos de serviços que a Acesf presta, também foi uma das ações mais importantes para a saúde financeira da autarquia. Segundo Gervásio, o método se mostrou mais eficiente devido a maior facilidade de controle de entrada de recursos e melhor transparência. Também possibilitou uma maior segurança para os servidores, principalmente os do plantão noturno.
Outra novidade, que está em fase de estudo, é a implantação do cartão de crédito/débito para pagamento do serviços prestados pela Acesf. A intenção é implantar a melhoria ainda este ano, a fim de proporcionar mais facilidade para os usuários. “Estamos analisando junto à Procuradoria do Município a melhor forma de implantar este tipo de cobrança para facilitar o pagamento dos serviços por parte dos usuários”, informou Gervásio.
Outros avanços - Recentemente a prefeitura também divulgou a definição do terreno onde pretende construir mais um cemitério público municipal. A área está localizada na zona norte da cidade, no prolongamento da avenida Saul Elkind (lote 8A/2-2, sentido Ibiporã). O terreno foi adquirido com recursos próprios do Município, totalizando R$ 2.039.000,00. A área possui 48.528,31 metros quadrados, equivalentes a dois alqueires, e terá capacidade para aproximadamente 20 mil sepulturas, o que atenderá a população de Londrina pelos próximos 18 anos.
A Acesf também anunciou que está procurando um novo terreno para a construção de um crematório público preferencialmente na região sul de Londrina, já que a região não conta com um cemitério público, devido às condições inadequadas de solos.
Foto: Luiz Jacobs
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